quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Juntando prantos e semeando amor

Vou, com a poesia, juntando lágrimas choradas 
Que caem pelos caminhos e ficam despercebidas
Eu e ela, juntamos prantos, como fossem flores,
Separamos a solidão do silêncio, lhes damos cores

Juntamos também tristezas perdidas nas noites
Misturadas com a insônia esperando o outro dia,
Juntamos saudades sempre juntas com o adeus
Até palavras doloridas ditas de forma dura, fria

Eu e a poesia saímos por aí, juntando coisas assim
Então tentamos limpar o tempo, almas e corações.
Quando é vento forte, atiramos sementes de carinho

E lá vamos nós, juntando dores por perdas sofridas.
As vezes a poesia, por tanta dor, quer se fazer muda
Não pode, temos que ainda florir muitos caminhos

José João
25/11/2.025

Um comentário:

  1. Boa tarde:- Poema lindo de ler. Grato pela partilha de tão belo poema.
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    Deixo votos de Saúde, Paz e Amor.
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