Que caem pelos caminhos e ficam despercebidas
Eu e ela, juntamos prantos, como fossem flores,
Separamos a solidão do silêncio, lhes damos cores
Juntamos também tristezas perdidas nas noites
Misturadas com a insônia esperando o outro dia,
Juntamos saudades sempre juntas com o adeus
Até palavras doloridas ditas de forma dura, fria
Eu e a poesia saímos por aí, juntando coisas assim
Então tentamos limpar o tempo, almas e corações.
Quando é vento forte, atiramos sementes de carinho
E lá vamos nós, juntando dores por perdas sofridas.
As vezes a poesia, por tanta dor, quer se fazer muda
Não pode, temos que ainda florir muitos caminhos
José João
25/11/2.025
Boa tarde:- Poema lindo de ler. Grato pela partilha de tão belo poema.
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Deixo votos de Saúde, Paz e Amor.
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