terça-feira, 18 de novembro de 2025

A liberdade do amor com gosto de eternidade.

 Que o amor, a mim, não me faça prisioneiro,
Que dele eu viva, que respire, me invada até,
Mas que o respire livre, solto dentro de mim
Num ser amigo como fosse um meu parceiro

Que seja dentro de mim, eterno sopro de vida
Mas que faça dos amanhãs um bem vindo dia
Que não sinta medo de adeus, nem despedidas
E que sinta a cada instante, do amor, a rebeldia

A liberdade dos loucos, insensatez dos amantes
O poder de sonhar os sonhos mais insensatos
Fazer que a razão perca o tino, seja incoerente
Quando o amor se fizer de louco ou de inocente

Qual diferença teria? Entre o louco e o inocente?
Um, abre a porta do nada, se esconde, sem alarde
O outro, nu, sentado no tempo, morto de ri, aplaude.
Essa incoerência, é apenas uma divertida verdade

É assim que quero amar, me fazer de liberdade,
Correr solto pelos corações e brincar de poesia
E quando gritar: te amo, espantar até a saudade
E assim seja, um amor com gosto de eternidade


José João
18/11/2.025

Nenhum comentário:

Postar um comentário