As vezes vai sozinha ... e me espera no caminho
Se faz em ironia se tenho que senti-la e chorar
Sempre me sabe disponível indo sempre sozinho
Minha dor, não é aquela dor que se grita chorando
Nem a que se grita no meio da multidão em silêncio
É diferente, é uma dor que anda sozinha, sem pressa
Que sabe de mim e apenas espera me ver chegando
Onde for, lá ela está, calma, vazia, sentada no tempo
Enquanto houver tempo ela não precisa de lugar,
É dele que se faz de passageira para em mim chegar
Que dor é essa? Sinceramente! Eu não sei, só sinto.
Mas não é qualquer dor, até o pranto é diferente
Parece que vem de além do tempo, de além da gente.
José João
06/11/2.025

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