O mundo, que pena, perdeu-se nos seus próprios pecados!
As vozes gritam impropérios por tantos homens bonecos
Não existe mais verdade nos corações, duros por tão frios
E a poesia, coitada, moribunda, neles não faz mais eco
Não há mais amor... os sonhos se perderam entre sombras
O canto de paz foi trocado por gritos tristes de quase pavor,
Orações deixaram de ser rezadas e heresias se fizeram lei,
Talvez agora, só na voz dos anjos se ouça a palavra amor.
Os olhares deixaram de admirar os campos, ficaram vazios,
Perdidos num árido deserto povoado por uma inerte multidão
Que vai gritando, vai perdida, como se não tivesse direção
De repente uma voz grita bem alto: Deus onde é que estou?
Todos riem, zombam... falam de Deus com bravo rancor
E se enfurecem... quando a voz diz: Deus, dá-me teu amor.
José João
19/10/2.022
Simplesmente BRILHANTE. Sem dúvida um poema muito bonito que me fascinou ler.
ResponderExcluir.
Feliz fim de semana … (14 anos)
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um soneto simplesmente maravilhoso.
ResponderExcluirAcho que já tinha comentado. Reveja o spam :)
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Atenção:-🍾 Hoje deveria ser feriado Nacional... 🥂
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Beijos
Bom fim de semana