Sou forjado pelo sangue daqueles que, bravos, lutaram
E em mim deixaram a força dos seus gritos de guerra,
A troar em meus ouvidos mostrando o que aqui deixaram
Hei de honra-los, com meu sangue, não em lembranças vãs
Que lhes fazem, antes de heróis, vítimas e não guerreiros,
Hei de empunhar a lança, se for preciso, e deixarei aos meus
Como fizeram meus antepassados, um legado verdadeiro
Quero começar de onde meus bravos ancestrais pararam
E, com a força que me deixaram, buscas novas conquistas,
Neles me espelhar com orgulho e lutar como um dia fizeram
Olhem! Estou aqui! Falando como eles nunca sonharam.
Por suas lutas, sofrimento e conquistas, deixaram abertos
Caminhos que, se não fossem deixados, não estaria aqui.
Meus guerreiros, negros e fortes guerreiros, vou honra-los
Sem lamentar o que sofreram mas, na memória, guarda-los
Que o sofrimento que passaram não se perpetue em mim
Mas que me faça de lastro para ousar, ir e ser mais ainda,
Não lamentar suas dores, mas faze-las de fortes alicerces
Para pisar o chão que pisaram, com honra e cabeça erguida
José João
21/11/2.025
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