domingo, 10 de março de 2013

Uma história desconhecida

Não me fiz canção, nem me fiz poesia, me fiz história,
Dessas que a vida esconde por que ninguém quer ler,
História desconhecida, como tantas por aí perdidas
Escritas com dores, com prantos e nunca são lidas

Se um dia fui saudade, não sei. Acho que nunca fui
Se tivesse sido não seria uma história desconhecida
A saudade se escreve em versos, de sempre se faz
E eu, sou um pedaço do ontem que não volta mais

E nem deveria. Que importam os ontens sem sonhos?
Se fariam de amanhãs bem mais mortos do que tristes
Como se o tempo tivesse parado e nada mais existisse

Assim me fiz história que se escreve em qualquer papel,
Que caído, despercebido, é jogado num canto do tempo
Se um dia um sopro lhe bate, vai ao léu rolando no vento


José João
10/03/2.012







4 comentários:

  1. Olá, José João (nome bem português)!

    Agradeço sua visita e gentil comentário.

    Já visualizei os seus três blogs, com diferentes temáticas, como é natural.

    Esse poema, ou melhor soneto, está muito bem estruturado, equacionado, pensado e melhor escrito, ainda.

    Como Professora de História e Português, entendo, satisfatoriamente, de estórias e de histórias, e essa, a que você aqui nos contou, não é mais uma história, é a sua em poesia, que o vento não levará mais, um dia.

    Resto de bom dominhgo.
    Abraço da Luz, com estima.

    PS: encontro você, pouco ou nada, como comentarista, por aí, nos blogs (eu suponho que seja brasileiro. Isso se nota, pela maneira como escreve).

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  2. Prazer José João,obrigada por acompanhar meu Blog,vim retribuir e adorei tua poesia...
    Todos um dia fomos saudade,por que em algum momento fomos importantes para alguém,mesmo que esse alguém não tenha sido para nós,um beijo grande.

    http://poesia-de-mel.blogspot.com.br/

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  3. Olá José João, teus versos são lindos, emocionais, trazem histórias e sentimentos escritos com alma e coração.
    Parabéns!! Obrigada pela visita! Adorei!!
    Beijos, Vilma

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  4. É difícil falarmos pelos que nos rodeiam ou nossas vidas cruzaram. Cada um nos vê ou viu de forma diferente. Para todos eles somos quem nem imaginamos. E alguns nos construíram poesias e canções. Belos versos! Abraços!

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