Por tanto ir a lugar nenhum me fiz cigano
Por caminhar entre os nadas me fiz dono
Das dores vindas desse louco amor profano
Que um dia vivi. Por esquecer agora clamo
Saber-me assim, agora vil prisioneiro
Das mórbidas lembranças que me vêm
Como algemas que me prendem o pensar...
Os medos que não me deixam nem sonhar
E a noite nua a fazer-se louca, desvairada
Deixando a alma entre os sonhos acordada
E eu... andarilho a fazer-me um quase nada
De que me fiz, ao fazer-me torpe pecador
Ousando dizer que na vida nenhum deus
Assim, como eu, te deu a vida e tanto amor
José joão
18/03/2.013
"De sofrer e de amar, a gente não se desfaz."
ResponderExcluirGuimarães Rosa
abç
Quão profundo é este sentimento e quão intensa esta dor transmitida em versos!
ResponderExcluirComo sempre, José João, deixa no leitor aquele sentimento no peito que diz que foi belo amar em versos!
Gostei imenso!
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Olá, José João!
ResponderExcluirBelo poema!
Muita intensidade nos versos.
Abraços.
QUANTA ALEGRIA MEU AMIGO EM AQUI ESTAR ...EM VOLTAR A LER TUA BELEZAS E LETRAS INCONFUNDÍVEIS ... MUITO LINDO E VERDADEIRO >>>POETA ...COM A BELEZA QUE SEMPRE CONTEM OS TEUS VERSOS DOURADOS OU DIAMANTADOS !!! UM GRANDE ABRAÇO CARINHOSO !!! Pedro Pugliese
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO que difere você do Mário Quintana, é que o segundo já alcançou a fama. Mas teu dia chegará pois tu escreves divinamente como os grandes poetas. Esta, é mais uma obra linda! Bjus poeta.
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