Teu nome, uma oração que rezo chorando com a alma
Que se faz pedinte, tropeçando em versos embriagados
Que escrevo com gosto do vinho amargo de dor e fel.
Poeta sem sonhos. Perdido, só, num horizonte sem céu
Poeta das noites perdidas, dos sonhos sem luz e sem cor
De histórias nas ruas caídas como pedaços completos de dor
Que saíram vivos de dentro do nada, como fantasmas perdidos,
E se encheram com um adeus que a saudade, chorando, gritou
Teu nome, heresia gritada como oração que não se quer rezar
Mas é preciso, como se fosse pranto quando é preciso chorar
Como se fosse lágrima quando é preciso, com os olhos, gritar
E eu, entre louco e poeta, gritando na noite escura, toda nua,
Uma poesia que ainda não fiz, uma poesia que não sei o que diz
Mas me diz a razão da loucura que é teu nome que grito pra lua.
José João
12/03/2.012
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Parabéns José por eta bela inspiração, lindo soneto!
ResponderExcluirOlá José João, desejo que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirQuão intensos sentimentos expressa neste soneto de palavras simples, porém, muito bem elaborado, parabéns!
E aproveitando que cá estou agradeço pela tão gentil visita e comentário e desejo que tenha sempre em teu viver esta felicidade intensa, um grande abraço e até mais!
A poesia está feita, com sensibilidade e melodia. E já foi expresso o querer ansiado. Abraços
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