terça-feira, 12 de março de 2013

Uma poesia que ainda não fiz

Teu nome, uma oração que rezo chorando com a alma
Que se faz pedinte, tropeçando em versos embriagados
Que escrevo com gosto do vinho amargo de dor e fel.
Poeta sem sonhos. Perdido, só, num horizonte sem céu

Poeta das noites perdidas, dos sonhos sem luz e sem cor
De histórias nas ruas caídas como pedaços completos de dor
Que saíram vivos de dentro do nada, como fantasmas perdidos,
E se encheram com um adeus que a saudade, chorando, gritou

Teu nome, heresia gritada como oração que não se quer rezar
Mas é preciso, como se fosse pranto quando é preciso chorar
Como se fosse lágrima quando é preciso, com os olhos, gritar

E eu, entre louco e poeta, gritando na noite escura, toda nua,
Uma poesia que ainda não fiz, uma poesia que não sei o que diz
Mas me diz a razão da loucura que é teu nome que grito pra lua.


José João
12/03/2.012

3 comentários:

  1. Parabéns José por eta bela inspiração, lindo soneto!

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  2. Olá José João, desejo que tudo esteja bem contigo!

    Quão intensos sentimentos expressa neste soneto de palavras simples, porém, muito bem elaborado, parabéns!
    E aproveitando que cá estou agradeço pela tão gentil visita e comentário e desejo que tenha sempre em teu viver esta felicidade intensa, um grande abraço e até mais!

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  3. A poesia está feita, com sensibilidade e melodia. E já foi expresso o querer ansiado. Abraços

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