Sinto-me tão pouco, em perene vazio sem fundo
A flutuar entre as tantas lembranças que perdidas
Se fizeram retalhos de sonhos mortos, sem cor
Sentindo na alma o que a vida fez por mero rancor
Deixou que a saudade se fizesse dor, só pra mim
Guardou, entre meus travesseiros, a cruel solidão
Deixou que as noites me fossem clara companhia
E me disse baixinho que ela, a vida, era só ilusão
O destino me olhou como um olhar de desdém,
A vida, por tantas perdas, me deixou um ninguém
Um sonâmbulo que sonha e não sabe com quem
Deixou um caminho perdido que não sei onde vai
Um horizonte distante sem estradas para chegar
No peito...uma vontade tenaz de apenas chorar
José João
21/03/2.013
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Um belo soneto!
ResponderExcluirO destino, para alguns, é o "mocinho" e, para outros, o "vilão"...pela "herança" deixada!
Um beijo!
Magnífico e precioso José Poeta João !!! Como sempre me comoves com tuas letras ...lindasssssss !!! Um grande Abraço meu Amigo Pedro Pugliese
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