Ele vai, cabisbaixo, alma triste, passos perdidos,
Cansados, trôpegos, embriagados, sem querer ir
Lá, pra muito distante, onde só ele pode chegar
Como se fosse preciso, como se fosse procurar
Os pés vagueiam como se não pudessem pisar,
Os olhos se perdem nos prantos de um só chorar
A saudade grita a toa num não querer se calar
Mas o eco desse grito é o silêncio a reclamar
Que não ouve da alma um só gemido, um lamento,
Um suspiro de angustia...um mais forte soluçar
Assim, diz, como pode a solidão se acomodar?
Nessa andança, o andarilho a fazer-se peregrino
Esmoleu de sentimentos de um sorriso no olhar
Sente o gosto dos lábios que nunca pode beijar
José João
26/03/2.013
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Obrigada pela visita, fico contente por conhecer mais um dos colegas que participaram na Antologia. Gosto muito de sonetos, é um género que me atrai realmente e também tento escrever de vez em quando.
ResponderExcluirAbraço
Belo dia !!!!!
ResponderExcluirBelos são os grandes poemas que fazes nesse universo poético...
bjs