Acho que sei agora de onde vem a tristeza que sinto
Talvez da saudade de um mundo que nunca existiu
Talvez da saudade daquele sorriso que não pude ver
Ou saudade de um amor que morreu antes de nascer
Saudade dos que nasceram para amar e não deixaram
Dos adeus que em silêncio foram dados antes do tempo
Saudade de um mundo que existe em minhas poesias
Saudade dos que queriam sentir o amor e não amaram
Saudade de minhas tristezas que agora se fazem alegres
Por que o adeus dito foi só até a alma amar outra vez
Não esse adeus que se faz sempre, que de eterno se fez
Saudade das vidas que muitos queriam e não puderam ter
Saudade dos que nem sei se ainda existem, dos que amam
Sou triste por todos os que não podem mas querem viver
José João
25/03/2.013
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Realmente é de deixar triste qualquer um, de coração bom, por imaginar tantos seres que a este mundo vieram querendo e desejando viver e amar intensamente, mais os duros de coração não permitiram e continuam não permitindo. Um soneto muito triste, mas que o poeta consegue nos fazer ver beleza nos seus versos. Bjinhos poeta.
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