A aurora acabou, o silêncio entornou em mim sua melancolia
Na palavra que não foi dita por falta de voz. O som morreu
Desde quando a saudade, brincando com a noite acordada,
Fazia vir de dentro do tempo os sonhos que me acordavam
Brincando de fazer de mim apenas um pedaço do passado.
Tomara que um amanhã chegue passeando entre as noites,
Que o frio da solidão de cada uma se aqueça com o dia
E minha alma se refaça do susto que a solidão se faz ser.
Tomara que um verso novo possa nascer, e se fazer poesia
Como se fosse um renascer ardente, uma labareda viva
A queimar tristezas, angustias, a queimar os tantos nãos
Que se fizeram montanhas de quase intransponível subida.
A alvorada vai mandando a noite embora, e sem alarde,
Mas parecendo não querer ir, ela vai, e vai também levando
Tudo que sobrou da noite, o que sobrou dos meus restos.
Mas não sobraram para a noite levar, ficaram completas
Aqui comigo, a saudade, a solidão e o medo dos fantasmas,
Trazidos pelo remorso que em revoadas voam dentro de mim.
José João
31/03/2.013
Oi amigo, tudo bem? Sou o Marcos, administrador do Blog do Bicho do Mato e venho, através deste comentário, lhe convidar para o Primeiro Concurso de Poesias, "Pena de Ouro" do Blog do Bicho do Mato, que será realizado de 20 a 30 de abril de 2013. Ficarei muito honrado com sua participação que será muito importante para o êxito deste evento.
ResponderExcluirPara ler o regulamento, clique neste LINK. Conto com sua presença.
Grato pela atenção.
Grande abraço do amigo Marcos. Até mais.
Bom dia! Tomara que haja uma redenção através da poesia. Lindo demais!
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