Pensava te-lo perdido quando te foste sem nenhum adeus
Mas estava lá, escondido, disfarçado, se fazendo de poesia
Um sorriso, que como um verso, me repetiu o que me dizias
Lágrima e sorriso em mim se juntaram como se fossem gêmeos
Teu sorriso, minha lágrima, milagres que só o amor pode fazer,
Ficaram versos em poesia sem rima, mas falavam nas entrelinhas
Das coisas que não se esquece o que só a saudade pode dizer
Um sorriso?! Quem diria? Lembrando tudo aquilo que se fez
Foi até buscar sonhos que quase caducos me vinham reticentes
Falando de beijos que não foram dados...de lágrimas carentes
Lágrimas que nem choramos! Sonhos! Pobres sonhos caducos!
Não se lembram mais do passado, de nada do que aconteceu
Esqueceram até que no adeus tu sorrias e quem chorava era eu
José João
04/03?2.013
Parabéns José, espetacular teu soneto. Um abraço.
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