quarta-feira, 13 de abril de 2022

Não me permito parar

Tenho muito o que fazer... tenho muito aonde ir,
Por vezes mergulho dentro do silêncio do tempo 
Outras vezes vou correndo para dentro de ilusões
Até percorro saudades em volteios do pensamento

Voo como leve brisa os mais distantes horizontes
Ando sobre o caminho que o sol deixa sobre a água
Quando o por do sol convida a alma para sonhar
Volto caminhando no tempo quando preciso chorar

Sigo por estradas que acho... foi a vida que traçou
Ouço ecos de gritos tristes que talvez eu mesmo gritei
Quantos deles foram gritados em lágrimas perdidas
Mas quantos gritados em prantos que sei porque chorei!!

São tantos os lugares percorridos e ainda a percorrer
Tenho ainda prantos presos que ainda não pude chorar
Tenho saudades distantes para sentir e dentro delas viver
Tenho até pensamentos escondidos, muitos ainda por pensar

José João
13/04/2.022

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