quarta-feira, 13 de abril de 2022

Saudade, do começo ao fim da poesia

Sou o que ninguém sabe, as vezes nem eu...
Ando, vou... apenas porque ir é melhor que ficar,
Uma vez, por isso, percorri caminhos perdidos
Dando em horizontes sem cor, horizontes mudos
Assim com se fosse o vazio do pior silêncio.
Dei voltas e volteios perdi meus passos no chão
E quase não voltava, o pranto não me permitia ver

Dei-me ao tempo, enxuguei as lágrimas, tentei sorri
E o sorriso não se fez completo, ainda tinha pranto na alma

Mas ... que fazer? Deixar a angustia tomar conta de mim?
Isso seria pior, talvez nunca mais me encontrasse
Melhor chorar e... sentir saudade... de mim mesmo.

José João 
13/04/2.022


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