Quero ser um singelo poeta de rua,
Fazer poesias com palavras simples,
Deixa-las soltas, deixa-las livres,
Deixa-las inocentes, puras e nuas.
Quero ser aquele poeta de esquina,
Fácil de ser lido, fácil de ser lembrado,
Ser um poeta tão gente
Que nunca precise ser estudado.
Quero ser aquele poeta de bar
Que entre uma pinga e outra
Alguém se lembre de declamar
Uma poesia que faça cantar, chorar,
Ou até mesmo que faça sorrir,
Mas ao amor que se tem ou que se perdeu
Que uma poesia sempre faça lembrar.
Quero ser aquele poeta simples
Que escreve sentado no chão
Coisas que sempre vêm ditadas do coração.
Não quero ser poeta intelectual
Constrangendo a poesia ,
Declamando no vazio
Como se ela fosse apenas
Palavras sedentas ... correndo
Pela vontade do cio
José João
01/04/2.022
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