Que é de o luzente brilho de tua cor?
Que é de o perfume que exalavas e o prazer
Que sentias ao despertar no alvorecer?
Que é de a borboleta que te vinha visitar
E o beija flor... que tuas pétalas vinha beijar?
E teu sutil sussurro de vaidade ao se mirar
No orvalho que nas folhas a noite deixa ficar?
Que fazes agora nessa tão profunda tristeza
Como se tua beleza ao mundo fosse queixume
Como se tivesses perdido a alegria de viver
Na irreparável perda do perder o teu perfume?
- Não. Não perdi a beleza e nem perdi o perfume
Melhor tivesse sido, juro, que não choraria agora,
A dor que choro é tão doída que só eu mesma sei
É a dor por terem levado meu alvo lírio embora
Queria tanto gritar essa angústia e desespero
Mas não posso... desculpa mas agora vou chorar
Vá embora, por favor, me deixe só, eu preciso...
Ficar só para lembrar... ficar só para sonhar.
José João
01/04/2.022
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