Ontem... ontem eu cantei poemas sem rimas,
Poemas alegres, despreocupados de mim,
Poemas de palavras perfumadas, inocentes
Na doce inocência de uma beleza sem fim.
Todas as poesias que escrevi ontem, acreditem,
Eram da cor da luz, tinham leveza do beija- flor
Os versos, de tão sorridentes, até se faziam ouvir
E, de alegria, as lágrimas se punham a sorrir
Hoje, os versos preocupados e sem perfume
Com uma louca e irreverente vontade de gritar
Se punham em agonia... sem nada para contar
Me senti entre sonhos e saudades perdidas
Me vi nos momentos que estavam esquecidos
E as lágrimas tristes, choravam no chão caídas
José João
08/05/2.021
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