Aquele que chora desde quando ficou vivo
Sou a própria solidão que tanto insiste
Em me deixar sozinho e a ela ficar cativo
Sou aquele que anda na multidão e não é visto
Que grita a dor da alma e por ninguém é ouvido
Sou o nada, que por nada ser até insiste
Em viver, mesmo já sem ter qualquer sentido
Sou menos que eu mesmo, sou apenas o meu grito
Que sai do peito como louco, procurando aflito,
Qualquer sonho que o faça fazer-se de infinito
Sou, enfim, o mais esquisito sonho que sonharam
O sonho que se sonhou mas que nunca é lembrado
Sou, talvez, apenas uma história triste que inventaram
José João
19/05/2.021
Um poema maravilhoso. :)
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O silêncio incita o coração...
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Beijos e um excelente fim de tarde!
Poema sublime, muito agradável de ler. Gostei muito desse caminhar no silêncio da solidão.
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Cumprimento fraterno
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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