Pobre de mim. Meus beijos na ausência de teus sentimentos,
Ficaram como cruéis pedaços vazios a ferir-me a alma triste
Tua sempre tão distante presença, que só eu não percebia
Agora se fez de muito mais, a certeza que não me querias
Toda essa distância de agora, só agora sei, é bem menor,
Dói menos, que teu olhar vazio de alma, quando me vias,
Falavas, e eu nem notava, que eram coisas que não sentias
Palavras, momentos, carícias, até sentimentos que não vivias
Mas não há de ser nada, minha alma está juntando os pedaços,
O tempo vai fazendo das feridas cicatrizes, e já quase saradas.
Ficarão marcas profundas, eu sei, mas não serão lembradas
Como o adeus de um amor que se foi, serão apenas restos
De momentos que se farão de pesadelos distantes, perdidos
Vestígios, e nada mais, de sonhos já hoje quase esquecidos.
José João
22/03/2.013
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Uma presença distante é muito ruim, as vezes dói menos quando se está longe dos olhos. Soneto reflexivo de belos versos. Bjus
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