Saudade e não sei de quê, até as lágrimas perguntam,
Por vezes se recusam vir aos olhos, querem motivos,
Na verdade não os tenho, nem sei se é mesmo saudade
Talvez seja alguma carência, ou coisas de minha idade
Não essa idade de vida, a que se diz que já se viveu
Mas a idade da alma, que por tanto amor já sofreu
A idade da própria dor que de mim nunca se esqueceu
Comoda dentro da alma, desde que a esperança morreu
As vezes até penso não ter motivos para tanto chorar
Até um dia pensei ser fingimento dos olhos, do pranto
Uma desculpa descabida para ter um brilho no olhar
Não sei. Não sei se verdades que estavam escondidas,
Segredos que agora me vêm, ou se saudade de alguém
Alguém que nem sei se existe mas já não é um ninguém
José João
22/03/2,013
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Se já não é ninguém,as lágrimas já irão cessar...as vezes a saudade é do que fomos quando estávamos com a pessoa...das sensações vividas....e não propriamente da pessoa,porém um poema é sempre poema...bejos.
ResponderExcluirJosé João ...Quanta coisa linda e verdadeira quanto sentimento ...forte e lindo ... Amigo Um abraço Pedro Pugliese
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