domingo, 28 de dezembro de 2025

Um só aceno... deixa a poesia viva

 Que querem que eu faça de mim? Que eu grite?
Que vá pelas ruas gritando que meu pranto secou?
Isso não interessa a ninguém, é só meu o pranto
Ou finja dizendo que minha alma nunca chorou?

Se nas poesias que faço os versos choram por mim,
Que culpa tenho? São as palavras que se fazem vivas
Se as linhas se misturam costuradas entre rimas rotas
Não é culpa minha, é a tristeza trazendo palavras soltas

E assim vou, sem me preocupar se a poesia é triste,
Se os versos são longos, são curtos ou são costurados
Com tristezas, saudades, se ficam perdidos no tempo

Se são chorados, se nos versos encontram lágrimas,
Saudades que nunca foram esquecidas ou... estão vivas
Um só coração que me ouça já me deixa a contento

José João
28/12/2.025

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