Até sonhei sonhos que não eram meus,
Emprestei os olhos para chorar dor alheia,
Corria entre dias coloridos, jurava serem meus,
Sorria sorrisos como fossem verdadeiros...
Ah! Essa vida! Como a ilusão é bonita!!
Nela, nunca se vê o que não se quer ver
E tudo fica um conto de fadas... até que...
Tal folhas de outono que caem com a brisa...
Que murcham, secam e vão levadas como nada...
Assim são os sonhos que não são os seus...
Se vão e se perdem na angustia que fica,
Na dor que não passa e uma triste saudade
Faz, que agora, os prantos chorados sejam seus,
Sonhar sonhos que lhe pediram para sonhar...
É o mesmo que semear sementes desconhecidas
Nunca se sabe o que vai nascer... e quando nasce
Nem sempre é a flor que você gostaria de ter...
E não tem como arrancar, o jardim não era seu.
Ah! Essa ilusão de sonhar sonhos alheios...
José João
28/12/2.025
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