quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Guardados da alma

Estradas que se cruzam, nelas eu me perco
Não sei aonde vou. Caminho passos lentos...
As margens se calam num silêncio sem voz
Quebrado pelo murmurar do canto do vento 

As flores das margens alegram o pensamento
Que vai muito além dos sonhos e do tempo
Viaja para horizontes que ninguém nunca viu
E desperta emoções que ninguém nunca sentiu

E vai o andarilho, na boca o gosto da saudade
No rosto, marcas das cariciais que se foram,
Na alma, apenas tristeza e vazio, nela ficaram

Vai, sem pressa, regando o chão com o pranto
Caminha entre pedras, sempre indo, sem paradas
E a razão das lágrima..., na alma fica guardada

José João
04/12/2.025

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