Não sei aonde vou. Caminho passos lentos...
As margens se calam num silêncio sem voz
Quebrado pelo murmurar do canto do vento
As flores das margens alegram o pensamento
Que vai muito além dos sonhos e do tempo
Viaja para horizontes que ninguém nunca viu
E desperta emoções que ninguém nunca sentiu
E vai o andarilho, na boca o gosto da saudade
No rosto, marcas das cariciais que se foram,
Na alma, apenas tristeza e vazio, nela ficaram
Vai, sem pressa, regando o chão com o pranto
Caminha entre pedras, sempre indo, sem paradas
E a razão das lágrima..., na alma fica guardada
José João
04/12/2.025
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