Não é mais poesia, não é mais um gostoso sentir,
Os olhos já não umedecem se a alma ouve: te amo
As mãos já não têm voz, o rosto já não sabe ouvir
Quando as carícias gritam eloquentes: estou aqui.
Tudo é silêncio, os olhares não se confessam mais
Se perdem em desencontrados e perdidos caminhos
Onde cada um é sua razão e cada um fica sozinho
Já não existe mais aquele amor que deixava saudade
As quatro, quanto as três havia sido dito um até logo
Tudo agora é vazio, sem cor, nada mais parece verdade
Poemas que falam de amor, hoje, se perdem por aí,
Dizem não ter mais sentido, riem, até um sorriso frio
Que pena! O fascínio morreu e o desamor está no cio
José João
13/12/2.025
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