Plantando sonhos que nunca foram sonhados,
Cultivando no tempo, uma única verdade minha
Levando dentro da alma meus tantos guardados
Levo sementes de solidão, não para plantá-las,
Só para lembrar sempre que ela existe e dói,
De tristeza, levo algumas mudas, ainda pequenas
Por ora não doerão tanto, são dores ainda amenas
Vou indo em direção ao horizonte, passos lentos,
Nas mãos sinto o desejo das carícias que não fiz,
No rosto, gosto de beijos deixados como lamentos
Aqueles que foram dados por adeus, por despedida,
Ficaram marcados, como se a eternidade estivesse ali
E de sempre se fizesse como uma carta ainda não lida
José João
11/12/2.025
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