Sem dizer nada, sem, falar de saudade, nem solidão,
Nem mesmo de um adeus, o que elas gostam tanto!
Que poesia não gosta de falar de adeus ou de pranto?
Perdi o tema pelas palavras mudas e o silêncio surdo,
Pensamentos perdidos, costurados em palavras rotas
Que nada diziam, se faziam perdidas no fim do verso
Correndo pelo nada, assim, como estivessem loucas
Se foram rimas, versos, sonhos, se foram, perdidos
Entre o silêncio e um grito estridente do eco do tempo
Que perguntava pelo amanhã com se o tivesse esquecido
Assim se fez a poesia, sem razão, calada, sem sentido.
Cheia de vazios, indo com o tempo atrás dos amanhãs
Gritando palavras soltas, dizendo que estas são as vilãs.
José João
08/12/2.025
Nenhum comentário:
Postar um comentário