A mim, me faziam tremer a alma em alegre chorar,
Faziam o tempo parar e a vida ser mais fácil de viver
Quanta saudade! Não tem poesia que possa contar
As carícias daquele olhar tinham o gosto de ternura,
O frescor da brisa que passa leve soprando um canto,
O sabor do silêncio, quando é preciso apenas sentir,
Quando palavras dizem o que a alma não quer ouvir
Aquele olhar, sorrindo ternamente ao dizer: te amo!
Como um grito, tão alto, que o eco, como louco,
Ficava repetindo como se uma vez fosse tão pouco.
Como as palavras podiam se fazer tão pequenas?!
Tão sem sentido que se escondiam em sussurros
Silenciados por uma beleza, doce, sutil e serena!
José João
15/12/2.025
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