Devia calar a voz e deixar os olhos gritarem,
Seria um grito estridente para as almas amantes
Ver o pranto brotar dos olhos como um clamor
Brilhando ao tempo com a beleza de diamantes
Qual grito mais belo que o triste grito do pranto
A ir-se do rosto ao tempo como silenciosa poesia?
Chorando saudades que o tempo deixou ficar,
Fazendo se juntarem dor, lembranças e fantasias
Dou-me ao prazer de chorar minhas saudades
Que chegam sem que eu queira, sem que peça
São minhas relíquias contando minhas verdades
Vou calar a voz, deixar as palavras emudecidas.
Permitir que as lágrimas voem em plena liberdade,
Qual pranto é mais belo que o pranto da saudade?
José João
03/12/2.025
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