As vezes a poesia vem aos gritos, alvoroçada,
Vestida elegantemente em rimas perfeitas,
Palavras postas na exata ordem do dizer
Cantando em ladainhas a doçura que é viver
Outras vezes ela vem em completo desalinho...
Com versos longos, sem rimas e sem encantos
Vem lenta, calada, como se não fosse uma poesia
Fosse só mensageira trazendo uns tantos prantos
Ah! Essas poesias que não sei como se criam!!
Onde nascem... contando as coisas que se sente!
E como elas nos sabem e contam coisas da gente?!
Mostram da alma nossas virtudes... nossos defeitos
Brincam com a gente, até fingem o que querem ser
Essa aqui chegou poesia... e por nada, se fez soneto.
José João
02/08/2.022
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