Deixa-me mostrar ao mundo que sou poesia,
Que posso contar histórias da alma que chora
Sem as palavras e sem rimas, como faço agora
A lágrima implorava aos olhos em fervoroso pedido,
Este, indiferente, fazia que o pranto se frustrasse
E em desespero perguntasse; Tu não és a janela da alma?
Sou eu a sua voz, sem mim seu sentimento não é percebido
E tu, que te dizes ser dela a janela, se fecha aí... vazio
Como se fosses um mero espectador de sua angustia
Como se fizesses de te mesmo um infértil jardim baldio
Aí... os olhos que pareciam sonolentos... despertaram
E com olhar embargado como se sentisse dor infinda
Disse: apenas esperava que te fizesses ainda mais linda ...
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- agora vai e conta ao mundo o que a alma sente -
José João
08/08/2.022
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