quarta-feira, 24 de outubro de 2012
É de chorar que preciso
Não canto, calo, o silêncio me engoliu a voz.
A vida! Um quadro turvo como uma tarde sem luz
Por forte chuva que a ela deixa como breve noite
Ou como tristes olhos que a chorar a tristeza induz
Tudo é nada, como eu, nada sou do que um dia fui
E se tudo tive agora nada tenho por ter a tudo perdido,
Esperanças, desejos, sonhos, estes até já vividos
Mas pelo tempo, em tantos pedaços, foram rompidos
Assim, a mim pergunto, do que ainda vou precisar?
Se tenho dores, tenho saudades e prantos para chorar
Na verdade, nesse tanto vazio, mais nada eu quero
E sem que queira me vem a dor que pra sempre espero
Por tantas perdas haverá quem diga o que não sei?
O que me falta? Sem rancor, até ao mundo eu digo
Não quero nada, e mais nada tenho para querer
Na verdade, creiam, é de chorar o que mais preciso
José João
24/10/2.012
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