sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Palavras são tão poucas


Sonhos perdidos, lágrimas derramadas, soluços.
Palavras sussurradas, ditas para ninguém ouvir
Já não precisavam ser ouvidas, eram sentidas.
Nos olhos como dores, na alma como feridas

Os olhos brilhavam em prantos, os olhares fugiam,
Lágrimas deslizavam silenciosas e sutis pela face
Nada mais precisava ser dito, o silêncio falava,
Gritava aquele adeus que até na alma ecoava

Mãos trêmulas, pensamentos que nada diziam,
Os lábios tremiam entre falar, chorar ou dizer
Mas nada era para ser dito naquele acontecer

Para que palavras agora? Seriam tão poucas
Deixariam o adeus mais adeus e a dor mais doída
Melhor deixar ser o silêncio, a voz da despedida


José João
12/10/2.012





2 comentários:

  1. João ...uma verdade que parece a minha vida!!! Enquanto falo do meu Amor o ser sem a verdade saber se esconde e silencia diante de tanto Amor ...E o pior sem saber que foi enganada por não nos queria juntos !!! E com o silêncio forja a despedida impossível que jamais caberá em seu coração...pode até adiar mas o AMOR sentido é simplesmente inadiável...Eis a minha história meu querido amigo ...e essa pessoa me segue no meu blogger ...alias foi uma das primeiras seguidoras ...a tudo vê a tudo sabe ...Durma com um barulho deste ...um grande abraço Pedro Pugliese

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  2. Por vezes é bem melhor guardar o silêncio, quando as palavras só poderia agravar a dor. Muito belo!

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