Um canto a alma chora em queixume triste
Uma lágrima grita em silêncio o sentir ardente
Uma saudade, que solta ao tempo, no rosto dança
Sob os acordes em que o silêncio se faz plangente
Outra lágrima por entre os olhos espia calma
Esperando a hora que solta ao mundo se faça livre
E em triste rosto deslize leve em sutil carícia
Inocente, beijando os lábios sem ter malícia
O rosto espera em passiva calma pelo momento
Que outra lágrima dos olhos saia e chegue a alma
Que candidamente sentada espera olhando o tempo
Que sem pressa ,esperando o pranto, se faz de lento
De quem a alma espera triste por um lamento?
De quem as lágrimas, por entre os olhos, se fazem luz?
De quem espera calmamente o tempo por não ter fim?
Em sussurro digo: Mas com certeza... é só de mm.
José João
08/10/2.012
Uma maravilha meu amigo João ...fico sempre tocado com seus escritos ..um grande abraço Pedro Pugliese
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