O desespero da falta de teus beijos é o mesmo
De não encontrar água na fonte que secou
Até as lágrimas secam por tanto lamentar
E, de sede, morre-se lentamente sem chorar
Tua ausência é como se faltasse o próprio ar
Que se fez pesado, denso, não permite respirar
Busca-se sofregamente e o peito a comprimir-se
Trazem apenas soluços que nos fazem sufocar
Mas a dor da ausência serve para consolar,
Quando forte, no peito, a saudade vai buscar,
E a nós, chega passiva, terna a nos lembrar
Que existem dores piores e bem maiores até
Dores que ninguém, nenhuma alma pode contar
É aquela dor infinita de quem nunca soube amar.
José João
28/10/2.012
Como é profunda essa dor! Consegui traduzir em versos intensos um sentimento tão difícil de expressar.
ResponderExcluirMuito belo!
Que lindo José João....conheço bem o tema ...é muito belo mas dói muito ...mas na dor a beleza ...um abraço Amigo Pedro Pugliese
ResponderExcluirA dor da ausência é a dor mais sofrida ao coração.
ResponderExcluirBjs
Que delícia de poema...
ResponderExcluirencantada ja seguindo.
Bjins entre sonhos e delírios