quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Me perdi com tua ausência
Me perdi no vazio que tua ausência deixou,
Me perdi no silêncio do nada que me toma,
Sigo por estradas sem chão, e até já não sei
O que busco, talvez sonhos que não sonhei
Me deixo levar pelo nada, indo sem direção,
Apenas indo em frente, com passos bêbados,
Mãos tremulas, voz reticente e sonhos mortos
Sussurrando demente, pedaços de uma oração
Que a solidão por pura ironia me ensinou rezar
Quando o vazio de dentro de mim faz o mundo
Abrir-se em fendas, fazer-se buraco sem fundo
Me perdi entre as tantas perdas, que meus olhos
Se fecham buscando sonhos e vêm os prantos
Vindo do fundo da alma como se fossem cantos
José João
11/10/2
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Saudade, é apenas saudade essa dor que sinto... Uma dor que não é dor, uma tristeza Que não é tristeza, uma vontade de não-sei-o-que...
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...Te beijo, um beijo ardente no louco desejo Que me toma, te sonho como fosses meu dia A abrir-se desde o alvor criança da madrugada...
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Até a vida pergunta: quem nunca ouviu um adeus? E o que resta depois dele? Lágrimas a cântaros? Lembranças doloridas? A alma em silencioso ...
José João meu querido amigo aqui estou mais uma vez perplexo com a beleza de tuas palavras ....muito lindo ...Cabe uma linda reflexão ...Um grande abraço Pedro Pugliese
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