De dentro do meu vazio, daquele que deixaste
Quando teus lábios lentamente me disseram adeus
E meus olhos escutaram. Aquele que ainda hoje,
Meus olhos tristes, de chorar, ainda não pararam
Aquele adeus que ficou pairando lento no tempo
Matando vontades, desejos e buscando saudades
O mesmo que matou os sonhos que nem sonhei,
Aquele mesmo que com alma e coração escutei
Esse adeus ainda está aqui, pregado nas paredes,
Cantando no silêncio que acalenta minha insônia
Dentro de minha tristeza, sem que ela se oponha
Aquele adeus faz parte de tudo, até de onde estou
Fica em meu ouvido sussurrando até mesmo na cama
Acho que seduziu a flor desenhada na minha fronha
José João
09/10/2.012
Lindíssimo e verdadeiro ...as vezes nos perdemos sem o que escrevestes enxergar !!! Parabéns José João
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