terça-feira, 13 de setembro de 2011
Meu deserto
Vivo num deserto povoado de sonho mortos
Por fantasmas de saudades tristes e moribundos
E tudo se faz sem cor, sem som, se faz vazio
Que penso estar a solidão em pleno cio
Meu mundo se fez um pedaço completo do nada
Onde nada entra, nada sai e nada existe
Nem eu, que mudo, canto poesias inacabadas
Sem começo, sem fim mas sempre tristes
Assim vou por caminhos bêbados e tortos
Sem margens que guiem um rumo, um norte
Sem orações ou ladainhas que me dêm sorte
Até as pedras choram por tão triste rota
Nem o eco do meu soluço a elas já não importa
Pois as pegadas que deixei... estão todas mortas
José João
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