quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A dor que sinto

Parece não ter sentido a dor que agora sinto
E por não ter sentido até parece não ser dor
Mas pra a alma, mentir não posso e não minto
E deixo que, da vida, ela sinta o amargor

A dor é tão doída que a voz se cala em pranto
E calada no silêncio só soluços pra chorar
No peito morre a ânsia de tentar cantar um canto
E a alma alucinada chora sem histórias pra contar

Parece não ter sentido nenhuma dor que senti
Mas todas foram perdas por tudo que já vivi
Ainda hoje choro triste pelo que ganhei e perdi

Parece não ter sentido a dor que agora sinto
Mas é uma dor tão doída que a voz se cala em pranto
Deixando morrer no peito a ânsia de cantar um canto.








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