É noite, a chuva cantarola nos telhados,
O vento canta baixinho uma canção triste,
As árvores dançam um valsa desconhecida
De uma orquestra que nunca antes foi ouvida
As pedras acariciadas pela água da chuva
Se deixam lavar para ficarem mais belas,
A tudo isso alguém triste assiste calado
Como se fosse um quadro na janela pintado
Por um pintor que queria retratar a dor
Fazer com a chuva um quadro de fundo
E pintar um lágrima sem matiz e sem cor
Que quadro estranho escolheu esse pintor!
Pintar o rosto de um desconhecido sofredor
Com a solidão vestida com todo esse amargor.
José João
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
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