A liberdade me proibiu
Limitar os versos que escrevo
Disse que a métrica é fria,
E os versos agora livres
Voaram tão alto que os perdi
Deixaram se ser meus,
Se entregaram devassamente
Ao mundo e fizeram voz,
Ao mundo e fizeram voz,
Gritavam sua liberdade
Na poesia clara e completa,
E a poesia feita de versos
Curtos ou versos longos
Não deixou de ser poesia.
O pensamento gritava solto
Sem medo do começo
Ou do fim do verso,
E a poesia como se tivesse
Uma roupa nova
Não se preocupou com a elegância
Queria apenas ser verdadeira
E os versos ficaram como as pessoas
Altas, baixas, gordas, magras.
Negras, brancas ficaram assim,
Como o mundo é feito,
Mas sem contradição, sempre sensível,
Doce, terna, assim como o mundo não é feito.
Quem sabe um dia os homens tenham
A liberdade dos versos sem métrica?
E a ternura da poesia completa ?
José João
Boa noite, João.
ResponderExcluirA poesia tem de ser livre, sempre.
O que vai ao nosso coração é o que conta de fato.
A poesia tem várias formas e isso é interessante, pois toca o coração das pessoas de formas diversas.
Tenha uma semana de paz.
Beijos na alma.
Boa noite, João.
ResponderExcluirA poesia tem de ser livre, sempre.
O que vai ao nosso coração é o que conta de fato.
A poesia tem várias formas e isso é interessante, pois toca o coração das pessoas de formas diversas.
Tenha uma semana de paz.
Beijos na alma.