Cruzei rios, mares, tempestades, sempre indo
Andei sozinho nas madrugadas, sobre montes
Vendo o luar prateando flores ainda se abrindo
Caminhei com vaga-lumes como fossem anjos
Iluminando estradas nas noites mais escuras
Quantas vezes acordei flores com meu pranto
E no alvor do dia, dos pássaros imitava o canto
Ah! Como já caminhei! Só eu e meus sonhos!
As vezes uma saudade doída abrindo vazios
Que escondiam horizontes, jardins e caminhos
Mas sempre levava algumas palavras soltas,
Pedaços de solidão riscados em versos mudos
Balbuciando poesias em rimas pobres e rotas
José João
13/10/2.025

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