O silêncio se dobra, as notas musicais se fazem canto,
Embalam sonhos, buscam momentos quase esquecidos,
O pensamento voa entre detalhes ainda não vencidos
Um raio de luar se deita no chão prateando as flores
E sombras se fazem, e dançam abraçadas com o vento
Que carinhosamente lhes levam em delicados passos
A rodopiarem leves... envolvidos num terno abraço
Um quadro perfeito para a poesia se sentir toda e plena
Brinca de fazer da solidão um vazio cheio de saudades
Não deixa que a tristeza se desfaça toda em prantos
E vestida de risos faz que a alma tenha toda liberdade
De valsar, de brincar, de sentir a beleza dela mesma
E aí... me lembro de mim, como um verso incompleto,
Destoando de todo o cenário, sem fazer parte do poema
Apenas uma pequena ponta solta num rimar... discreto
José João
18/10/2.025
Nenhum comentário:
Postar um comentário