Mas um terno pôr do sol me convida a sentir saudade
E o quebrar das ondas sobre a areia lembra o pranto
Dentro da alma um adeus que se faz dolorida verdade
A brisa, o pôr do sol, a saudade, se fazem desafios
Como se provocassem a alma a sentir e não chorar
Como se as lágrimas não fossem gritos de angustia
Que a tristeza de uma saudade foi no tempo buscar
Um dueto melancólico, o canto do vento e do mar
Cantando melodias cheias de notas desconhecidas
Que só uma alma em tristonho vazio sabe escutar
Eu... apenas me calo e me ponho a mercê do tempo
Deixo que me cheguem e até mesmo como favor
As lágrimas, delas, para a alma, sou só o provedor
José João
16/10/2.025
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