quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Eu apenas empresto as lágrimas.

 O vento canta uma canção que me convida a sonhar
Mas um terno pôr do sol me convida a sentir saudade
E o quebrar das ondas sobre a areia lembra o pranto
Dentro da alma um adeus que se faz dolorida verdade

A brisa, o pôr do sol, a saudade, se fazem desafios
Como se provocassem a alma a sentir e não chorar
Como se as lágrimas não fossem gritos de angustia
Que a tristeza de uma saudade  foi no tempo buscar

Um dueto melancólico, o canto do vento e do mar
Cantando melodias cheias de notas desconhecidas 
Que só uma alma em tristonho vazio sabe escutar

Eu... apenas me calo e me ponho a mercê do tempo
Deixo que me cheguem e até mesmo como favor
As lágrimas, delas, para a alma, sou só o provedor

José João
16/10/2.025

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