A mim, agora a vida pergunta o que é dor
Não essa dor de chorar, mas a dor de sofrer,
Esse sofrer, tão sofrer, que faz de uma só vez
Viver sem se estar vivo e morto sem morrer
E assim os sonhos se escondem na insônia
A saudade se perde em recordações tristes
As madrugadas se fazem apenas contornos
De um quadro em que a alegria não existe
A sofrer verdadeiro nem pode ser contado
Só pode se fazer vivo e todo apenas no sentir
Quando a solidão toma o tempo emprestado
Nele faz confortável morada e... como louca,
Grita num tenebroso silêncio sutil e mudo
Que a dor por adeus é sempre muito pouca
José João
13/10/2.025

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