Muitas rimas, dessas que fazem a poesia plena
Guardei vírgulas, pontos... os mais diversos
Tudo pronto para, na poesia, entrarem em cena
Guardei numa caixa mágica, só eu tenho a tranca
É invisível e só guarda coisas também invisíveis
Deixei numa janela que dá para a rua dos sonhos
Ah! Sim, para os poetas essas coisas são possíveis
Quando o pôr do sol, de joelhos, cantava a Ave Maria
Busquei a caixa mágica, fiquei surpreso com o que vi
Três versos desapareceram, o poema ficou só até aqui
Só eu tenho a tranca da minha caixa mágica invisível!
Obrigado a improvisar, escrevi até coisas sem sentido
É aquele anjo poeta! Ele sempre apronta assim comigo
José João
18/10/2.025
Nenhum comentário:
Postar um comentário