domingo, 19 de outubro de 2025

Meu anjo poeta brincando comigo.

Havia separado catorze versos, todos completos
Muitas rimas, dessas que fazem a poesia plena
Guardei vírgulas, pontos... os mais diversos
Tudo pronto para, na poesia, entrarem em cena

Guardei numa caixa mágica, só eu tenho a tranca
É invisível e só guarda coisas também invisíveis
Deixei numa janela que dá para a rua dos sonhos
Ah! Sim, para os poetas essas coisas são possíveis

 Quando o pôr do sol, de joelhos, cantava a Ave Maria
Busquei a caixa mágica, fiquei surpreso com o que vi
Três versos desapareceram, o poema ficou só até aqui

Só eu tenho a tranca da minha caixa mágica invisível!
Obrigado a improvisar, escrevi até coisas sem sentido
É aquele anjo poeta! Ele sempre apronta assim comigo

José João
18/10/2.025

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