Eis-me aqui Senhor! A ser o que Tu me fizeste ser,
Artesão. Juntando palavras, costurando sonhos e vidas
Brincando com veros, com estrelas, inventando saudades
De tudo que sinto ou que finjo. Só Tu, Senhor é a Verdade
Se chorei amores perdidos, carinhos não sentidos,
Se chorei perdas, dessas que fazem se rezar heresias
Perdoa! Sou gente... um pobre escrevedor de versos
Que escreve vidas, saudades e sonhos e pensa ser poesia
Mas em todos os sonhos que me deste, neles já me vi
Como se fossem histórias os tantos momentos que vivi
Muitos chorei, quem sabe, por ter me afastado de Ti!
Mas eis-me aqui, Senhor, a costurar versos no rosto do tempo,
A mentir sem pecar, porque na poesia, mentir não é pecado
É ver o que permites só aos poetas... este é o nosso legado
José João
27/08/2.025
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