Um dia perguntaram, apenas disse baixinho:
Não sei! Não sou eu quem vai... elas vão
Por entre bandeiras, quintais, almas e coração
Deixe-me aqui, só, sentado na beira da tarde
Ouvindo o canto do silêncio dobrando o tempo,
Imaginando poesias que um dia se farão sonhos
Indo inocentes, levadas com carinho pelo vento
Aonde posso chegar com essas tantas poesias?!
Não me importo em percorrer caminhos, estradas,
Mas, para poesias, não existe chão, não existe tempo
Existem apenas os corações carentes e a elas atentos
Eu! Vou por aí, carregando um alforje cheio de sonhos.
No peito, uma vontade de gritar e ouvir o eco do grito
Em que cada palavra é um pedaço verdadeiro de mim.
Aonde vou chegar? Não sei. Tempo e poesia não têm fim.
José João
09/08/2.025
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