segunda-feira, 18 de agosto de 2025

As vezes, a poesia é só uma...

 Talvez eu devesse... devesse o quê? Dizer... chorar?
Declamar poesias que ainda não fiz, falar de mim...
Mas as palavras se fizeram distantes, esquecidas
Do que posso falar? Não sei, e a poesia fica assim

Perdida... como se não fosse preciso dizer nada
Como se apenas o silêncio pudesse ser ouvido
Ah! Se pudesse escrever poesias com reticências
Do começo ao fim do verso, será que teria sentido?

Lembrei, a poesia gosta de falar de adeus e saudades,
Gosta de contar versos com lembranças e lágrimas
Então posso, sem medo, fingir que escrevi verdades

Talvez eu devesse... devesse o quê? Não escrever nada
Ficar apenas assim... pensando no que poderia escrever
E amanhã, quem sabe? Talvez tivesse mil coisas pra dizer

José João
18/08/2.025


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